Paisagismo no século XXI: dos jardins aos apartamentos

Você mora em apartamento? Se sim, você provavelmente enfrenta um grande dilema em relação à área externa. Especialmente nas grandes metrópoles e capitais, enfrentamos tanto os benefícios quanto os problemas do crescimento populacional – o crescimento da necessidade por moradia resulta em uma preferência pela verticalização, ou seja, pela construção de condomínios residenciais e comerciais para a alocação de funções de moradia e trabalho. À medida que nossos projetos se empilham, vai se perdendo o espaço para a área externa individual – os jardins e quintais -, transformando os espaços de vegetação em áreas de responsabilidade das administrações dos condomínios – muitas vezes, inclusive, puramente decorativas.

Essa realidade surge com as necessidades do século XXI em relação ao uso do espaço. A expansão urbana é um reflexo do crescimento da população – para você ter uma ideia, em 1925 a população do brasil era de 30.2 milhões de pessoas. Depois de 100 anos, isso é menos que a população do estado de São Paulo, que corresponde a 44.4 milhões. Nós temos um mundo vasto e há espaço para todos, mas a preservação ambiental é essencial também. Para não adentrarmos áreas de conservação e manutenção do meio-ambiente, é necessário condensar a população. Condensar significa verticalizar, então temos mais prédios e uma tendência a termos apartamentos cada vez menores. Espaços menores, por sua vez, significam menos áreas consideradas supérfluas – e infelizmente as áreas verdes entram nesse critério para muita gente.

Ao passo que isso é uma realidade, também sabemos que vivemos no século da saúde mental. Ansiedade e outras síndromes são muito mais comuns e diagnosticáveis que eram há algumas décadas, e boa parte disso vem do nosso estilo de vida contemporâneo: confinado em concreto. A falta de contato com a natureza tem um impacto direto na nossa cabeça. Uma pesquisa divulgada pela Revista Mundial de Psiquiatria Biológica em junho de 2024 aponta que passar tempo ao ar livre altera até a estrutura cerebral, aumentando as áreas do cérebro dedicadas ao planejamento e ao desempenho cognitivo. Bem, se nossas moradias, onde passamos tanto tempo, não nos possibilitam esse contato, algo precisa ser feito. O acesso às áreas verdes é uma necessidade para a qualidade de vidal, além de ser uma aposta garantida para a elegância de projetos de áreas internas e externas. Então, como podemos fazer para contornar o problema das pequenas áreas externas em nossos apartamentos? Vamos imaginar algumas situações – e, claro, falar sobre como a Lovato pode te ajudar em cada uma delas.

Como deixar a varanda mais aconchegante?

Como colocar plantas no apartamento?

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Por último, mas não menos importante: como usufruir dos benefícios da vegetação em espaços pequenos?

Não subestime a importância de passar tempo no seu próprio espaço. Criar um lugar convidativo, que dê vontade de usá-lo, é essencial para não dedicar uma área considerável da sua casa para uma função que não vai ser explorada. Da forma como as plantas são essenciais para a nossa saúde mental, acredite: criar esse refúgio no seu espaço com atenção e carinho já vai ser motivação suficiente para não deixá-lo de lado. Atribuir uma função a esse refúgio, como uma área gourmet ou uma poltrona de leitura, vai facilitar ainda mais o processo. Mas mais importante que isso é separar um tempo na sua rotina para dedicar a essa pausa verde. Não basta só estar: é necessário sentir e viver o contato com a natureza para garantir seus benefícios à nossa saúde física e mental. E, se você gostou dessas dicas, te esperamos na semana que vem para conversarmos ainda mais sobre o universo outdoor. Nos vemos sexta que vem!

Um abraço,
Studio Lovato

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